O magusto na nossa escola

No passado dia 17 do corrente mês, aconteceu o magusto na nossa escola. Foi de manhã e chovia muito.

Quando chegamos à sala, estivemos a trabalhar nos computadores, durante algum tempo. De seguida treinamos a canção das castanhas, aprendemos e fizemos os nossos cartuchos. Têm a forma de cone, vazio por dentro, e são feitos de papel reutilizável.

Ao longo da semana, fomos trazendo as castanhas. As castanhas precisam de um golpe na casca para não explodirem ao serem assadas.

Com a ajuda dos alunos maiores, arrumamos cadeiras nos cobertos. A D. Liliana foi à pastelaria Tropicália buscar as castanhinhas já assadas. Vinham quentinhas, doces e muito saborosas. Como somos grandes, comemos depressa e bebemos o nosso sumo. Depois, muito amiguinhos, ajudamos a descascar as castanhas dos meninos pequeninos do Jardim.

A nossa escola está em obras. Nesse dia, o trolha fez uma fogueira, mas, durou pouco tempo porque a chuva intensa, apagou-a.

A professora de música e o professor de informática também estiveram presentes.

Estava previsto fazermos jogos, mas, devido à chuva, tivemos de adiar a vontade. Mas recebemos os rebuçados na mesma.

Até à hora da saída, voltamos para os computadores, entramos no nosso blog e visitámos alguns sites de jogos infantis.

O magusto deste ano foi realmente diferente. Alguns alunos preferiram os magustos do anos anteriores porque puderam brincar mais e divertir-se ao ar livre .

Os magustos fazem parte das tradições portuguesas e realizam-se próximo do dia de S. Martinho.

Texto colectivo

acróstico do Outono

O Outono é bonito.
Um ouriço caiu do castanheiro.
Tenho muito frio no Outono.
O bando de andorinhas já emigrou.
No Outono há folhas de cores outonais.
O Outono dá-nos saborosos frutos maduros.

Trabalho colectivo

Mais adivinhas... sobre castanhas...

Que é ... que é ???


Altos altentes,
Carapins carapentes;
Dá-lhe uma risada
E caem-lhe os dentes.

Eu nasci dentro dum berço,
Que ninguém tocar ousava,
Aquele que lhe mexia
a pôr a mão não tornava.

Nas cidades, vilas e hortas,
quando me apanham crescida,
as mulheres ociosas
comigo ganham a vida.

Tiram-me o fato, ando nua,
na velhice ao tempo exposta,
quando mais encarquilhada
mais a gente de mim gosta.

Qual é a coisa,
que veste tres camisas
uma de tormentos,
outra de estopa
e outra da cor de linho?


Em verde nasci
e de setas me cobri,
perdi logo a minha vida
quando para ti me ri .


Alto foi nascimento,
fui criada num convento,
e quando me ia rir
tamanho trambolhão dei
que a minha casa não voltei!


Tenho armas não de fogo,
não me servem de proveito;
rindo-me se me abre a boca
lanço o que tenho no peito.

Eu nasci, dentro de um berço,
onde ninguém tocar ousava;
quem punha a mão não tomava
Entre cidades e cortes,
me desejam ver crescida,
e as mulheres pacientes
comigo ganham sua vida.

Alto foi o meu nascimento,
donzela mui recolhida;
tal foi a queda que dei
que a casa não mais voltei.


Qual é a coisa,
Qual é ela,
Que é macho
E dá fêmeas?

Fonte:
Adivinhas populares portuguesas
José Viale Moutinho

lê, pensa e...RESOLVE!!!

Porque a Matemática

está sempre presente na nossa vida,

clica aqui --> [1]

aqui --> [2] e também aqui -->[3]

para resolveres 3 problemas com castanhas...

NOTA: não te esqueças de enviar as respostas e opiniões, na janelinha dos comentários. Vá lá... tudo bem explicadinho...

curiosidades

vês alguma semelhança entre estas duas fotos ? ?

escreve-nos contando o resultado das tuas observações...

OBSERVA --> 3º Ano

É BELA a Natureza!!!!

Na Natureza, existem os vulcões.
Deles saem imensa lava:

Quando a lava arrefece, fica dura, dando origem a várias rochas:

NOTA: nem todas as rochas nasceram ou continuam a nascer directamente dos vulcões.

Convite: Se desejas observar amostras de muitas rochas, clica ---> [AQUI]

Convite: Se desejas observar fantásticas paisagens naturais com exuberantes rochas vulcânicas, clica --> [ AQUI ]

OBSERVA --> 4º Ano

Observa a radiografia de uma parte do corpo humano...

• Qual é a zona radiografada?
• O que observas de especial num ossinho da zona chamada metatarso ??
  

NOTA: escreve-nos o resultado da tua observação, na janela dos comentários

* adivinha... ADIVINHA !!!!

QUEM SOU EU ???!!

Tenho camisa e casaco
Sem remendo nem buraco;
Estoiro como um foguete
se alguém no lume me mete.

Tenho três capas de Inverno:
A primeira mete medo
A segunda é lustrosa
E a terceira é amargosa?

NOTA: se já adivinhaste a resposta, escreve-a e envia-nos na janela dos comentários.
Ficamos à espera.

É Outono na Natureza...

O AMARELO predomina na paisagem... é uma cor outonal.

Comparada com os semáforos

é uma cor de informação de mudanças...

e assim nasce... POESIA

A R C O - I R I S

Se eu soubesse pintar o céu...
pintava um arco-íris todos os dias...

Um dia eu sonhei
que anjinhos brancos
deslizavam de skate no arco-íris...

Se eu também pudesse voar
esticaria o braço
e tocaria com o dedo no arco-íris...

Quando lá chegasse
sentava-me
e depois
deixava-me escorregar
no maior escorrrega do mundo!...

Os frutos vaidosos
pintam-se
com as tintas do arco-íris...

Sete cores
lado a lado
lado a lado, no arco-íris...

É LINDO o arco-íris !!!

texto colectivo
21 / 11 / 2006

* A maria Castanha - LEITURA para fim de semana...

A Maria Castanha

O céu já estava todo cinzento e quase nunca aparecia o Sol, mas enquanto não chovia, os meninos iam brincar para o jardim.

Era bom ir ao jardim. E mesmo sem haver sol, os meninos sentiam os pés quentinhos e ficavam com as bochechas encarnadas de tanto correr e saltar.

Uma vez apareceu no jardim uma menina diferente: não tinha as bochechas encarnadas, mas uma carinha redonda, castanha, com dois grandes olhos escuros e brilhantes.
- Como te chamas? – perguntaram-lhe.
- Maria. Às vezes chamam-me Maria Castanha.
- Que engraçado, Maria Castanha! Queres brincar?
- Quero.
Foram brincar ao jogo do apanha.
A Maria Castanha corria mais que todos.
- Quem me apanha? Ninguém me apanha!
- Ninguém apanha a Maria Castanha!

Ela corria tanto! Corria tanto que não viu o carrinho do vendedor de castanhas que estava à porta do jardim, e foi de encontro a ele.
O saco das castanhas caiu e espalhou-as todas à reboleta pelo chão.
A Maria Castanha caiu também e ficou sentada no meio das castanhas.
- Ah, minha atrevida! – gritou o vendedor de castanhas todo zangado.
- Foi sem querer – disse a Maria Castanha.
- Foi sem querer – explicaram os outros meninos.
- Eu ajudo a apanhar tudo – disse a Maria Castanha, de joelhos, a apanhar as castanhas caídas.
E os outros ajudaram também.
Pronto. Ficaram as castanhas apanhadas num instante.
- Onde estão os teus pais? – perguntou o vendedor de castanhas à menina.
- Foram à procura de emprego.
- E tu?
- Vinha à procura de amigos.
- Já encontraste: nós somos teus amigos – disseram os meninos.
- Eu também sou – disse o vendedor de castanhas.
E pôs a mão no cabelo da Maria Castanha, que era frisado e fofinho como a lã dos carneirinhos novos.
Depois, disse:
- Quando os amigos se encontram é costume fazer-se uma festa. Vamos fazer uma festa de castanhas. Gostam de castanhas?
- Gostamos! Gostamos! – gritaram os meninos.
- Não sei. Nunca comi castanhas; na minha terra não há – disse a Maria Castanha.
- Pois vais saber como é bom.
E o vendedor deitou castanhas e sal dentro do assador e pô-lo em cima do lume.
Dali a pouco as castanhas estalavam… Tau! Tau!
- Ai, são tiros? – assustou-se Maria Castanha, porque vinha de uma terra onde havia guerra.
- Não tenhas medo. São as castanhas a estalar com o calor.
Do assador subiu um fuminho azul claro a cheirar bem.
E azuis eram agora as castanhas assadas e muito quentes, que o vendedor deu à Maria Castanha e aos seus amigos.
- Se me quiseres ajudar, podes comer castanhas, todos os dias. Sabes fazer cartuchos de papel?
A Maria Castanha não sabia, mas aprendeu.
É ela quem enrola o papel de jornal para fazer cartuchinhos, onde o vendedor mete as castanhas, que vende aos fregueses à porta do jardim.

Luísa Ducla Soares

Sugestões da professora:

• Depois de leres em segredo, lê o texto em voz alta, para os teus pais ouvirem.
• Se tiveres companhia, faz uma leitura dialogada.
• Se estiveres sozinho/a, tenta mais tarde, contar resumidamente esta história a um familiar ou amigo teu.

diverte-te!!!!

The lion sleeps tonight

Visita ao Museu da Ciência Viva

Visita ao Museu da Ciência Viva

A nossa turma, ontem pela manhã, foi ao Museu da Ciência Viva em Vila do Conde. No autocarro, fomos com os meninos da Escola de Crestins.

No passado, aquele edifício era uma prisão. Ainda mantém as portas interiores com muitos fechos de segurança, como pode ser observado na fotografia. As janelas são pequenas e têm grossas grades de ferro. As paredes são grossas e feitas de granito.

A nossa guia chama-se Rita e recebeu-nos com simpatia. Arrumou-nos em grupos e fotografou-nos.

No início da visita, começamos por observar a formação dos géiseres. Enquanto a água aquecia, prosseguimos nas observações. No microscópio, observamos uma gota de água salgada. Seguidamente observamos e recordamos o “Ciclo da água”. Com a ajuda de todos, construímos um puzzle grande na parede. Colocamos a mão atrás de três tubos e observamos as diferentes imagens da nossa mão. No piso superior, observamos um metro cúbico transparente, pois é essa a medida usada, na contagem dos gastos de água nas nossas casas. Também vimos o consumo do precioso liquido nos vários distritos Portugueses. Numa grande tina de vidro, com a ajuda de uma ventoinha, observamos o nascimento das ondas nos mares e oceanos. Também contemplamos um aquário de água salgada onde vivem alguns animais e plantas.

No final da visita, já nos doíam as pernas e os pés. Então fomos convidados a ver um filme sobre a Gotinha de Água. De seguida fomos ao laboratório onde foram feitas algumas experiências.

Nós gostamos da visita de estudo e aprendemos muito sobre a água e o ar.

A TURMA
Em 16 / 11 / 2006
( Trabalho redigido com a colaboração de todos )

Recorda sempre que quiseres...

Imagens com ligação

a algumas das observações efectuadas no

Museu da Ciência Viva

Com a ajuda de tubos trans-parentes, observamos a deformação das imagens, nas chamadas lentes aquáticas

Num mapa de madeira, pudemos observar o consumo de água nos diferentes distritos de Portugal Continental








Ao microscópio, obser-vamos uma gota de água salgada, onde pudemos ver algas minúsculas








Com a ajuda de tinas e tubos transparentes, vimos como se formam os géiseres na Natureza...








Por comparação, vimos que a água doce disponível no Planeta, é uma quantidade muito reduzida...

A água também pode ser usada na decoração. Numa câmara escura, observamos a beleza das fontes luminosas

Observamos como a água pode provocar desliza-mentos de terras, na sua acção erosiva sobre terrenos inclinados, como as encostas dos montes.








Numa tina grande e cheia de água, com a ajuda de uma ventoinha, vimos a formação das ondas, tal como acontece no mar agitado







Um espelho líquido









Vimos que a acção da pressão da água, transforma as bolhas de ar em... anéis de ar






Mesmo sem ainda percebermos muito bem, vimos como através da água, podemos verificar a veracidade do teorema de Pitágoras , isto é: o quadrado da hipotenusa, é igual à soma dos quadrados dos catetos.

Assim sendo, enchendo de água duas caixinhas quadrangulares, cujos lados tenham as medidas dos lados menores de um triângulo rectângulo (os catetos), essa mesma água, encherá completamente uma outra caixa quandragular maior, que tenha de lado a medida da hipotenusa ( o lado maior desse triângulo).

Nós observamos e acreditamos que é assim

OutonoLenda de S. Martinho

Lenda de São Martinho

Martinho era um valente soldado romano que estava a regressar da Itália para a sua terra, algures em França.

Montado no seu cavalo estava a passar num caminho para atravessar uma serra muito alta, chamada Alpes, e, lá no alto, fazia muito, muito frio, vento e mau tempo. Martinho estava agasalhado normalmente para a época: tinha uma capa vermelha, que os soldados romanos normalmente usavam. De repente, aparece-lhe um homem muito pobre, vestido de roupas já velhas e rotas, cheio de frio que lhe pediu esmola.

Infelizmente, Martinho não tinha nada para lhe dar. Então, pegou na espada, levantou-a e deu um golpe na sua capa. Cortou-a ao meio e deu metade ao pobre.

Nesse momento, de repente, as nuvens e o mau tempo desapareceram. Parecia que era Verão!Foi como uma recompensa de Deus a Martinho por ele ter sido bom.É por isso que todos os anos, nesta altura do ano, mesmo sendo Outono, durante cerca de três dias o tempo fica melhor e mais quente: é o Verão de São Martinho.

Sara Correia

Se desejas informar-te mais e divertir-te com este tema clica---> [AQUI]

DITADOS POPULARES tema --> São Martinho

• Dia de São Martinho, castanhas e vinho.
• Dia de São Martinho, comem-se as castanhas e bebe-se o vinho.
• Dia de São Martinho, lume, castanhas e vinho.
• Dia de São Martinho, mata o teu porco e bebe o teu vinho.
• Dia de São Martinho, prova o teu vinho.


• Em dia de São Martinho, semeia os teus alhos e prova o teu vinho.
• Em dia de S.Martinho, vai à adega e prova o vinho.
• Em dia de São Martinho, vai à adega, prova o teu vinho e faz um magustinho.
• Em S. Martinho, mata o teu porco, assa castanhas e prova o vinho.
• Em S. Martinho tapa o teu portalzinho, ceva o teu porquinho e fura o pipinho.


• Pelo São Martinho, abatoca o pipinho.
• Pelo São Martinho, abatoca o teu vinho.
• Pelo São Martinho, bebe o bom vinho e deixa a água para o moinho.
• Pelo São Martinho, deixa a água para o moinho.
• Pelo S. Martinho, deixa a água p'ró vinho.
• Pelo São Martinho, larga o soitinho.
• Pelo S. Martinho, mata o porco, chega-te ao lume, assa castanhas e bebe o teu vinho.
• Pelo São Martinho, mata o porquinho, prova o teu vinho e não te esqueças do teu vizinho.


• Pelo São Martinho, mata o teu porco e bebe o teu vinho.
• Pelo São Martinho, mata o teu porquinho e semeia o teu cebolinho.
• Pelo São Martinho, nem nado, nem no cabacinho.
• Pelo São Martinho, prova o teu vinho.
• Pelo São Martinho prova o teu vinho; ao cabo de um ano já te não faz dano.
• Pelo São Martinho, prova o teu vinho, larga o soito e mata o porquinho.
• Pelo São Martinho semeia o teu cebolinho, que o meu já está nascidinho.
• Pelo São Martinho, semeia a fava e o linho.


• Por São Martinho, barra-se o vinho.
• Por São Martinho, nem favas nem vinho.
• Por São Martinho, semeia fava e linho.
• Por São Martinho, semeia o teu linho.
• Por São Martinho, todo o mosto é bom vinho.
  
  Estes ditados populares, isto é, estas frases da sabedoria do povo, ditas pela altura do São Martinho, em diferentes terras, ou começam por "Dia de São...", ou "Em dia de... ", ou "Pelo São M..." ou ainda "Por São M..."

uma foto

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a neve é divertida!

Pigloo Le Ragga des pingouins 2006

Olá

Nós somos da escola da Prozela