Bandeira: Esquartelada de vermelho e azul, cordões e borlas de vermelho e azul. Haste e lança de ouro
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Armas: Escudo de ouro, com um molho de três espigas de trigo verde, cruzadas em ponta e atadas de vermelho, acompanhadas pela cruz do Templo e pela de Malta, ambas de vermelho. Chefe de negro, carregado de uma águia de ouro saínte. Em contra-chefe, três faixas ondadas, duas de azul e uma de prata. Coroa mural de prata de cinco torres. Listel branco com os dizeres : " CONCELHO DA MAIA", de negro.
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Na época dos Descobrimentos, saíram da Maia, tecidas com as matérias-primas dos Linhares locais, grande parte das velas que equiparam as caravelas portuguesas.
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A zona onde actualmente se encontra o município é povoada há milénios, tendo sido encontrados vestígios que datam do Paleolítico. Em muitos dos montes da região existiram povoados fortificados, ou castros, na Idade do Ferro. Atraídos pela riqueza dos solos e a abundância de recursos, os romanos também deixaram aqui as marcas visíveis da sua ocupação.
Em meados do século XIII, o julgado maiato estendia-se desde a cidade do Porto até ao Ave e do mar até às serras. Em 1304, no entanto, as Terras da Maia foram integradas no termo do Porto, perdendo a autonomia administrativa e política. Em 1360, foram instituídos os primeiros donatários na região e, nesse ano, D. Pedro I doou o senhorio da Azurara, com o julgado da Maia, ao infante D. Dinis, seu Filho.
Em meados do século XIII, o julgado maiato estendia-se desde a cidade do Porto até ao Ave e do mar até às serras. Em 1304, no entanto, as Terras da Maia foram integradas no termo do Porto, perdendo a autonomia administrativa e política. Em 1360, foram instituídos os primeiros donatários na região e, nesse ano, D. Pedro I doou o senhorio da Azurara, com o julgado da Maia, ao infante D. Dinis, seu Filho.
A história deste município está, também, intimamente ligada à fundação da nacionalidade. Alguns autores defendem mesmo que o príncipe Afonso Henriques terá sido aqui educado, junto à família dos Mendes da Maia, a que pertenciam o arcebispo de Braga D. Paio Mendes e o famoso guerreiro Gonçalo Mendes da Maia, o Lidador, assim chamado por ter entrado em constantes lutas destemidas contra os sarracenos.
Na época dos Descobrimentos, saíram da Maia, tecidas com as matérias-primas dos Linhares locais, grande parte das velas que equiparam as caravelas portuguesas.
No início do século XVI, coube a D. Manuel I conceder o foral, que previa as rendas e os foros a pagar aos donatários dos reguengos da Maia, bem como a forma de exercer as penas e justiças mais comuns. Entre os anos de 1700 e 1836, o concelho era composto por 44 freguesias e englobava toda a faixa marítima entre o Leça e o Ave. Com as reformas administrativas iniciadas em 1836, transformou-se num município autónomo, mas reduzido em área e em número de freguesias. Em 1857, chegou mesmo a ser extinto e foi necessário esperar até 1868 para que fosse restaurado.
1 comentário:
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